Vale a pena fazer um seguro residencial?

Apartamento na Rua Pereira da Silva sofreu incêndio durante a madrugada de quinta-feira. Moradora inalou fumaça e precisou ser socorrida.
Foto: Alcyr Ramos


Fogo teria começado supostamente por causa de um cigarro esquecido no sofá da sala e cômodo foi parcialmente destruído. Vítima inalou fumaça e precisou ser socorrida

Um incêndio em um apartamento na Rua General Pereira da Silva, nº. 87, em Icaraí, Zona Sul de Niterói, assustou os moradores na madrugada desta quinta-feira.

Uma pessoa ficou ferida levemente e foi encaminhada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca. A vítima teria inalado fumaça ao tentar controlar as chamas antes da chegada dos bombeiros.

De acordo com o Corpo de Bombeiros do quartel de Niterói, o fogo foi provocado por um cigarro esquecido em cima do sofá da sala. O cômodo ficou parcialmente destruído. Outras três pessoas que estavam na residência nada sofreram.

Fonte: O Fluminense - Por: Fernanda Alves 25/11/2010

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que os seguros para residência – terceiro na lista dos mais procurados no país, atrás apenas dos de carros e os de vida – cresceram 20% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação a igual período do ano passado. Para saber saber mais sobre este assunto, clique aqui.

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Fiador, espécie em extinção

Contratos de aluguel com a garantia tradicional caíram à metade

Figura até então considerada imprescindível num contrato de locação, o fiador caminha para a extinção. Na Apsa, uma das maiores imobiliárias da cidade, a presença desse tipo de garantia nos contratos assinados este ano caiu pela metade. De 62%, em janeiro, para 30%, em setembro. Uma mudança de comportamento também registrada em outras empresas, como Protel e Cipa, que tiveram quedas na ordem de 40% no número de contratos firmados com fiador em 2010.

As novas normas da Lei do Inquilinato, em vigor desde janeiro, estariam contribuindo - e muito - para a mudança na tradicional forma de se fechar um contrato no setor. Para Jacques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP, a nova legislação assustou proprietários:

- Costumo dizer que, antes das alterações feitas na lei, a locação era um casamento indissolúvel. Com as mudanças, criou-se o divórcio. Ou seja, o fiador agora tem o direito de se exonerar de suas obrigações ao fim dos 30 meses de contrato. E pode fazer o mesmo em caso de separação do casal que mora no imóvel, em vez de ficar "preso" ao cônjuge que ficou na casa.

Em ambos os casos, lembra Bushatsky, o fiador permanecerá responsável pela fiança por 120 dias após a comunicação de desligamento do contrato.

As mudanças na lei também fizeram com que alguns proprietários, por desconhecimento, desistissem do fiador por achar que, com o término do contrato, ele estaria automaticamente livre de suas obrigações. Foi o que acabou acontecendo com a funcionária pública Maria Inês Nóbrega:

- No fim das contas, acabou sendo bom, pois fiz um seguro-fiança e livrei um amigo do encargo de ser fiador.

Com o fiador na berlinda, outras garantias passaram a figurar numa fatia cada vez maior de contratos. É o caso do seguro-fiança e, mais timidamente, do título de capitalização. Ainda que pesem mais no orçamento, elas evitam constrangimentos e embates judiciais: hoje, o período entre a decisão favorável a uma ação de despejo e o recebimento dos aluguéis atrasados pode levar um ano. Um prazo longo demais para proprietários que vivem de locação ou dependem dela para complementar a renda.

Custo alto ainda é um empecilho

- Há cada vez menos gente disposta a ser fiador pois, em caso de inadimplência, ele é o real pagador. É quem vai pagar a conta, enquanto o inquilino será processado e despejado. E, muitas vezes, ele é pego de surpresa, o que gera uma série de conflitos. Há inclusive empresas que, para os cargos mais altos, exigem, via contrato, que seus funcionários não sejam fiadores - diz Jean Carvalho, gerente de imóveis da Apsa.

Hoje, destaca Carvalho, um dos empecilhos à aceleração do ritmo de crescimento do seguro-fiança ainda é seu custo. Em média, o valor pago é o referente a um aluguel e meio, mais taxas, o que onera de 10% a 12% a despesa mensal com o imóvel.

- Esse fator está ligado ao desconhecimento dos proprietários de imóveis. Mas a tendência é que o preço caia, pois quanto maior for o volume de adesões, menor será o valor a ser pago - explica.

Outro fator que contribuiu para a escassez de fiador é a exigência, por parte de algumas imobiliárias, de que o fiador tenha ao menos dois imóveis. Como a Constituição prevê direito à moradia a todos os cidadãos, muitos juízes têm entendido que um imóvel habitado pelo fiador não pode ser penhorado. Na prática, o proprietário do imóvel "perderia" sua garantia principal.

Figura do fiador ainda é presente por questão cultural do brasileiro

Depósito cai em desuso e fica restrito a situações específicas

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi), Pedro Carsalade, o fiador ainda é uma figura muito presente nos contratos de locação por uma questão cultural do brasileiro, o que não acontece, por exemplo, na Europa e nos Estados Unidos:

- As pessoas enxergam o fiador como uma garantia sólida, que transmite uma maior sensação de segurança. Essa é uma característica tão forte em nossa sociedade que, na ausência de um amigo ou parente que possa exercer esse papel, há quem recorra ao "serviço" de fiador profissional. O que é um absurdo.

Nesse tipo de negócio - que é informal - são fornecidos os documentos necessários (comprovante de renda, escritura do imóvel e documentos pessoais do fiador) para fechar um contrato de aluguel, em troca do pagamento de uma taxa que pode chegar ao valor de um aluguel. Na prática, ele dá margem a situações ilegais como, por exemplo, o uso do mesmo imóvel em diversos contratos e de documentos falsificados, já que o inquilino não tem como verificar a sua autenticidade.

Seguindo a mesma tendência do fiador, outra garantia que vem desaparecendo é o depósito. Na modalidade, o inquilino deposita, numa conta conjunta com o proprietário do imóvel, o valor equivalente a três meses de aluguel.

- A explicação é simples. Quando é preciso recorrer à Justiça para receber aluguéis atrasados, a espera pode chegar a um ano. Sendo assim, receber três meses de aluguel é muito pouco para os proprietários. Até porque, no Rio e em São Paulo, a maioria deles precisa do aluguel para sobreviver - afirma Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP.

Com mudanças na lei, há quem dispense garantias

Segundo Amauri Rosa Soares, gerente de locações da imobiliária Cipa, o depósito passou a ser usado só em situações bastante específicas.

- É o caso dos imóveis difíceis de alugar, como os localizados em áreas de risco. E ainda dos que são alugados para parentes ou amigos próximos do proprietário - diz.

Na contramão do depósito e do fiador, o título de capitalização ganha, aos poucos, um lugar ao sol nas imobiliárias, ainda que bem atrás do seguro-fiança. Na Apsa, por exemplo, ele está presente em 8% dos contratos assinados este ano.

A quantia a ser paga, de uma única vez, é determinada por um acordo entre as partes (proprietário e inquilino). Se a fiança não for utilizada, o título devolve 100% do valor despendido após o fim do prazo de capitalização, que é de 30 meses, ou de acordo com o período que consta do contrato de locação. Os inquilinos ainda concorrem a prêmios.

- Como investimento, não é uma boa opção, pois o dinheiro é corrigido a juros baixíssimos - diz Jean Carvalho, gerente geral de imóveis da Apsa.

Há ainda, segundo o gerente de locações da imobiliária Protel, Leandro Claro, proprietários que fecham contrato sem qualquer tipo de fiança. A motivação maior, diz, é a nova Lei do Inquilinato, que prevê o despejo sumário do locatário inadimplente em casos de contrato que dispensem garantias:

- Ainda é um grupo pequeno, mas que tende a crescer a partir do momento que a Justiça se mostre ágil.


Fonte O Globo - Morar Bem, 14//11/2010

Preço do metro quadrado está supervalorizado em bairros de Niterói

Charitas tem o maior valor médio de metro quadrado, que se compara a
Barra da Tijuca e Laranjeiras. Foto: André Redlich


Valores de imóveis na cidade se aproximam dos cobrados em áreas das nobres das zonas Sul e Oeste do Rio. Aumento na demanda e nos custos da construção justificaria alta

Pela primeira vez Niterói conta com um levantamento de preços do metro quadrado dos imóveis construídos na cidade. Realizado pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai) do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), os números referem-se aos preços de imóveis usados, do mês passado. O objetivo é realizar a pesquisa mensalmente para servir de base de informação para o mercado imobiliário. De imediato, o que se percebe é que, em alguns casos, os preços na Zona Sul de Niterói se aproximam dos cobrados em bairros da Zona Sul e da Zona Oeste do Rio.

Embora não haja valores anteriores para comparar, especialistas do setor explicam que o metro quadrado em Niterói, principalmente na Zona Sul, se valorizou muito nos últimos anos, devido a dois motivos básicos: a escassez de espaços para a construção em alguns bairros e a melhoria na infraestrutura de outros locais.

A pesquisa do Secovi Rio leva em consideração o tamanho dos imóveis e valor cobrado por seu metro quadrado. Foram pesquisados os valores dos imóveis em 11 bairros da zonas Sul e Norte, Centro e Região Oceânica de Niterói, levando-se em conta os valores mínimos, médios e máximos praticados. Um dos dados verificados é que Charitas, por exemplo, tem o maior preço médio de metro quadrado: R$ 5.588. O valor é próximo ao cobrado, no mesmo período na Barra da Tijuca (R$ 5.518) e Laranjeiras (R$ 5.918). Isso mostra como os imóveis na cidade estão valorizados.

Para José Carlos Monteiro André, presidente da Ademi-Niterói, pesquisas como essa auxiliam na análise de mercado e embasam as ações no setor.

“O aumento na demanda, junto ao aumento dos custos da construção, justificam a alta no valor do metro quadrado em Niterói. Não se trata do valor do empreendimento isoladamente, mas diversos fatores combinados. A lei da oferta e da procura junto com a facilidade de crédito podem gerar altas sucessivas, mas a tendência é a normalização do mercado”.

Para Rodrigo Alves, diretor da construtora Call, a tendência é o preço do metro quadrado na cidade aumentar ainda mais. Para ele, construções em local onde haja infraestrutura, transporte e saneamento têm preço do metro quadrado altamente valorizado.

Para Marco Saceaum, diretor de incorporação da construtora CHL, pesquisas como essa são importantes para monitorar o mercado e definir estratégias de venda para as construtoras. Ele aponta, ainda, que a comparação dos valores do metro quadrado de Niterói com bairros do Rio refletir valores próximos, pode ser apenas coincidência, já que as cidades têm características diferenciadas. Saceaum cita ainda que a valorização dos imóveis é visível em Niterói, em todas as áreas, seja por conta da escassez de imóveis ou por melhorias.

“Em Icaraí percebemos o aumento do valor do metro quadrado por conta da escassez de terrenos para a construção. Em Charitas, o investimento deu nova cara ao bairro nos últimos anos. No entanto, embora tenham os valores pesquisados mais baixos, o metro quadrado de imóveis na Zona Norte e no Centro também se valorizaram os últimos anos”.


Fonte O Fluminese, Por: Letícia Mota 06/11/2010

IGP-M em alta põe aluguel na berlinda

É para deixar qualquer inquilino de cabelo em pé, principalmente aquele que ficou mal-acostumado, em 2009, com as sucessivas quedas do IGP-M, índice que reajusta a maioria dos contratos de aluguel. Agora, os tempos são outros: o índice já acumula alta de 8,81% nos últimos 12 meses. E deve subir um pouco mais (algo entre um ou dois pontos percentuais) até o fim do ano, apostam os especialistas.

A questão é que, se no passado, a queda do índice não reduziu o valor dos aluguéis, fugir hoje dos reajustes vai exigir muito jogo de cintura. Mas, para os bons inquilinos, há sempre uma brecha para negociações. Segundo o especialista em finanças pessoais Roberto Zentgraf, o fundamental é observar o valor de mercado do aluguel:

- É importante verificar se o novo valor está acima ou abaixo do aluguel de outros imóveis semelhantes. Se estiver acima, o inquilino pode barganhar, pois não será difícil encontrar outro imóvel com preço mais em conta. Mas se já estiver abaixo do mercado, não há margem para redução — explica.

Segundo o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), Manoel Maia, a alta do índice gera uma oportunidade para os proprietários compensarem a defasagem dos preços atuais em relação aos valores de mercado.

- O proprietário está no prejuízo há três anos, período em que as taxas ficaram negativas ou bem perto do zero – sustenta Maia. – Muitos contratos não tiveram reajustes ano passado e, pode ter sido raro, mas houve aluguéis que chegaram a ser reduzidos em função da deflação do índice.

O vice-presidente do Secovi dá orientação para que os contratos sejam respeitados:

- Contrato existe para ser cumprido, quando beneficia e quando traz prejuízo. É uma forma de se garantir que todas as cláusulas ali discriminadas sejam cumpridas.

Na avaliação do diretor de Locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Carlos Samuel de Oliveira Freitas, poucos proprietários realmente amargaram prejuízo. Ele explica que, com a crescente valorização dos aluguéis, muitos locadores corrigiram preços por meio de acordos com inquilinos:

- Alguns (poucos) aluguéis ficaram defasados, mas acabaram se ajustando naturalmente. Seja como for, cabe às partes negociarem um valor que esteja dentro do mercado.

O inquilino, por sua vez, pode se assustar com os preços praticados hoje. Em especial, na Zona Sul da cidade. Como se não bastasse a escassez de terrenos, as perspectivas de melhoria na infraestrutura e a implantação das UPPs fez os aluguéis registrarem altas astronômicas.

Bom pagador sai na frente

Mas o fato é que um bom histórico como inquilino conta pontos valiosos no mercado. Sendo assim, sai na frente quem nunca atrasa o pagamento e cuida bem do imóvel, diz o gerente de locações da imobiliária Protel, Leandro Claro:

- Via de regra, o inquilino que cumpre com seus deveres é bem visto pelo proprietário. Dessa forma, muitos locadores optam por reajustar o aluguel abaixo do índice para evitar o desgaste de ter que procurar outro locatário – diz.

Dono de dois imóveis, o aposentado João Gomes concorda:

- Demorei um ano e meio aguardando um processo na Justiça para retirar um inquilino inadimplente de um imóvel. Durante todo esse tempo, tive que arcar com condomínio, taxas extras, IPTU. Depois disso, abri mão do reajuste do aluguel de outro inquilino, que sempre pagou em dia – conta.

De qualquer forma, o gerente geral de Imóveis da Administradora Apsa, Jean Carvalho, acha que os aluguéis ainda estão defasados:

- Quando o índice ficou próximo de zero, muita gente negociou. Mas ainda assim, não foi suficiente para cobrir a defasagem que, em alguns casos, variava entre 40% e 50%.

Clima influenciou alta dos preços

De janeiro a outubro, a procura por aluguel na imobiliária aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Por mês, são atendidos cerca de cinco mil pessoas interessadas em locação.

Segundo o economista Luiz Roberto Cunha, o IGP-M sofreu influência dos preços agrícolas (atacado e varejo), que subiram em função dos extremos climáticos: chuvas muito fortes e, em seguida, muita seca:

- Além disso, no primeiro semestre, o minério de ferro subiu mais de 100% no atacado. Por outro lado, a valorização cambial evitou que a alta dos IGPs fosse ainda maior. A expectativa é de que o IGP-M feche 2010 próximo de 10,5%, ou seja, ainda teremos altas em novembro e dezembro, mas abaixo do 1% de setembro e outubro.

O IGP-M é uma composição de três índices: o de preços por atacado (IPA), de preços ao consumidor (IPC) e o nacional da construção civil (INCC). O primeiro deles é influenciado pelos preços do diesel e do minério, commodities com cotação internacional.

Rentabilidade de imóveis é maior em vila Isabel, informa pesquisa

A alta do IGP-M é só mais um fator a pressionar os aluguéis no Rio. UPPs, Copa 2014, Olimpíadas, além da melhoria do poder aquisitivo, são outras explicações para a alta dos preços de locação na cidade, dizem especialistas. E quanto mais caros ficam os aluguéis, maior é a rentabilidade dos imóveis.

Levantamento do Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio (Cepai) revela que foi em Vila Isabel e Botafogo que os imóveis residenciais registraram a maior rentabilidade em outubro. Em seguida, vêm Centro, Copacabana e, empatados, Barra da Tijuca e Ilha do Governador. Na pesquisa, o ganho de renda é definido pela proporção entre o valor da locação e o valor de venda do imóvel.

No topo do ranking, Vila Isabel alcançou 0,57% de rentabilidade. No bairro, o valor do metro quadrado para locação é de R$15,64 enquanto o de venda é de R$2.765. Em seguida, vem Botafogo, com 0,55%, sendo de R$35,33 o metro quadrado para locação e de R$6.475 o de venda. O Centro, onde se registra rentabilidade de 0,51% (R$20,37 e R$3.980), está em terceiro; e Copacabana, com 0,47% (R$32,17 e R$6.902), em quarto.

Na quinta colocação, empatados com 0,46%, estão Barra da Tijuca, onde o metro quadrado para locação é de R$25,63 e o de venda, R$6.475; e Ilha do Governador, com R$8,95 e R$1.966, respectivamente.

Fração mais baixa não significa desvalorização

Segundo o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, a boa colocação de Botafogo e Copacabana se deve a fatores como a influência positiva das Unidades de Policiamento Pacificadora, além, é claro, das obras de infraestrutura previstas em função dos eventos esportivos.

- Já bairros que tradicionalmente apresentam valores mais elevados, como Ipanema (0,38%), Lagoa (0,37%) e Leblon (0,39%), acabam tendo a rentabilidade mais baixa, já que o denominador da fração é mais alto, o que não significa que eles estejam se desvalorizando, muito pelo contrário – explica Schneider.

Fonte: O Globo, Flávia Monteiro 07/11/2010